quarta-feira, 29 de junho de 2011

Terra Da Garoa

Terra Da Garoa


Sinto há garoa bater levemente no rosto,
Saiu agasalhada,
Há chuva  caí fria !
E há terra se embriaga,
Pássaros a cantar,
O céu está  cinzenta cor, 
O sol se esconde atrás da neblina,
Na rua observo a agitação,
Pessoas subindo e descendo do trem,
Há população levanta de madrugada para trabalhar,
carros indo pra lá e pra cá,
Vejo Máquinas em funcionamento,
Para operários manusear,
Puxo o trago do fumo,
As pessoas some como a fumaça do cigarro,
 Pessoas na padaria tomando  o velho amigo preto  "café",
Para relaxar do stress da cidades urbanas,
Exaltando mais um  dia que começou,
As portas do casarão continuam fechadas,
Com medo da violência da cidade grande,
A Chuva cai de mansinho ,
O dia passa como o relâmpago,
Aos poucos a noite vai caindo,
sobre as casas e asfaltos,
As pessoas estão voltando para casa,
O busão na hora do pico é  lotado,
Trago o último fumo,
Há cidade de São Paulo funciona 24hs no ar ,
Vou para cama descansar!

Maria

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Morte Porque Tu És Tão Forte?

Morte Porque Tu És Tão Forte?

Dia de sol,
com geada ao amanhecer. 
As nuvens aumentam no decorrer da tarde, 
Te encontrei estirada ao chão,
Oh morte tu levou minha eterna paixão,
Foi triste ti ver ao chão,
  No ar entoam sinos de  tristezas, 
Um dia nos  beijamos com  comoção,
Sentirei saudade do aroma do teu beijo,
Nunca mas verá o cheiro da nova estação,
O sepulcro se torna  escuro,
Ficam apenas memória,
Lembranças do inverno passado,
Um dia voltarei está ao seu lado!
Tu me deixaste com os olhos inundados,
Foste meu companheiro em tempos de mocidade!
Hoje por ti sofro calado,
O que me resta é visitar tua triste lápide,
Há angústia invade o peito,
Dormindo como anjo no leito!
gritas: "Deus! por que deixaste meu amor parti?
A dor desatina!
Ainda me lembro dos teus sonhos de menino!
Na escuridão a dor se manifesta ,
Nunca mas sentirei teu calor,
Sobrou apenas o  sepulcro de solidão,
Há ventania traz o cheiro de melancolia e morte,
Jogam rosas e cravos sobre o caixão,
Na hora da despedida uma lágrima escorre pela face pálida e ferida ,
Nosso amor foi tão forte como a  traiçoeira  morte,
No rosto ficou marcado o rastro da  dor ,
É triste perde um grande "Amor".
para sempre ti visitarei no mausoléu de solidão!
Sentirei saudade do  teu beijo,
Na última  alvorada que passamos na última estação ! 
Pra sempre te levarei rosas vermelhas no seu "sepulcro de solidão" ....


Maria


domingo, 26 de junho de 2011

Curiosidade Clarice Lispector

Clarice Lispector

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Por favor, utilize fontes apropriadas contendo referência ao título, autor, data e fonte de publicação do trabalho para que o artigo permaneça verificável no futuro.

Clarice Lispector
Clarice Lispector. Foto: © Editora Abril
Nascimento 10 de dezembro de 1920
Chechelnyk, Ucrânia
Morte 9 de dezembro de 1977 (56 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade Flag of Ukraine.svg ucraniana / Flag of Brazil.svgbrasileira
Ocupação Romancista, contista, cronista e jornalista
Influências
Escola/tradição Modernismo
Clarice Lispector, nascida Haia Pinkhasovna Lispector (Chechelnyk, 10 de dezembro de 1920Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977) foi uma escritora e jornalista brasileira, nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira.

Índice

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[editar] Biografia

De origem judaica, terceira filha de Pinkouss e de Mania Lispector. A família de Clarice sofreu a perseguição aos judeus, durante a Guerra Civil Russa de 1918-1921. Seu nascimento ocorreu em Chechelnyk, enquanto percorriam várias aldeias da Ucrânia, antes da viagem de imigração ao continente americano. Chegou no Brasil quando tinha dois meses de idade.[1] Sempre quando questionada de sua nacionalidade, Clarice afirmava não ter nenhuma ligação com a Ucrânia, "Naquela terra eu literalmente nunca pisei: fui carregada de colo", e que sua verdadeira pátria era o Brasil. [2]
A família chegou a Maceió em março de 1922, sendo recebida por Zaina, irmã de Mania, e seu marido e primo José Rabin. Por iniciativa de seu pai, à exceção de Tania – irmã, todos mudaram de nome: o pai passou a se chamar Pedro; Mania, Marieta; Leia – irmã, Elisa; e Haia, Clarice. Pedro passou a trabalhar com Rabin, já um próspero comerciante.[1] Com dificuldades de relacionamento com Rabin e sua família, Pedro decide tentar a sorte em Recife, então a cidade mais importante do Nordeste.
Clarice Lispector começou a escrever logo que aprendeu a ler, na cidade do Recife, onde passou parte da infância no bairro de Boa Vista. Estudou no Ginásio Pernambucano de 1932 a 1934. Falava vários idiomas, entre eles o francês e inglês. Cresceu ouvindo no âmbito domiciliar o idioma materno, o iídiche.
Sua mãe morreu em 21 de setembro de 1930 (Clarice tinha apenas 9 anos), após vários anos sofrendo com as consequências da Sífilis, supostamente contraída por conta de um estupro sofrido durante a Guerra Civil Russa enquanto a família ainda estava na Ucrânia. Clarice sofreu com a morte da mãe, e muitos de seus textos refletem a culpa que a autora sentia e figuras de milagres que salvariam sua mãe. [3]
Quando tinha 15 anos seu pai decidiu se mudar para o Rio de Janeiro. Sua irmã Elisa conseguiu um emprego no ministério, por intervenção do então ministro Agamemnon Magalhães, enquanto seu pai teve dificuldades em achar uma oportunidade na capital. Clarice estudou em uma escola primária na Tijuca, até ir para o curso preparatório para a Faculdade de Direito. Foi aceita para a Escola de Direito na então Universidade do Brasil em 1939. Se viu frustrada com muitas das teorias ensinadas no curso, e descobriu um escape: a literatura. Em 25 de maio de 1940, com apenas 19 anos, publicou seu primeiro conto "Triunfo" na Revista Pan.
Três depois, após uma cirurgia simples para a retirada de sua vesícula biliar, seu pai Pedro morre de complicações do procedimento. As filhas ficam arrasadas com as circunstâncias da morte tão inesperada, e como consequência Clarice se afasta da religião judaica. No mesmo ano, Clarice chama a atenção (provavelmente com o conto "Eu e Jimmy") de Lourival Fontes, então chefe do Departamento de Imprensa e Propaganda (órgão responsável pela censura no Estado Novo de Getúlio Vargas), e é alocada para trabalhar na Agência Nacional, responsável por distribuir notícias aos jornais e emissoras de rádio da época. Lá conheceu o escritor Lúcio Cardoso, por quem se apaixonou (não correspondido, já que Lúcio era homossexual) e de quem se tornou amiga íntima [4].
Em 1943, no mesmo ano de sua formatura, casou-se com o colega de turma Maury Gurgel Valente, futuro pai de seus dois filhos. Maury foi aprovado no concurso de admissão na carreira diplomática, e passou a fazer parte do quadro do Ministério das Relações Exteriores. Em sua primeira viagem como esposa de diplomata, Clarice morou na Itália onde serviu durante a Segunda Guerra Mundial como assistente voluntária junto ao corpo de enfermagem da Força Expedicionária Brasileira. Também morou em países como Inglaterra, Estados Unidos e Suiça, países para onde Maury foi escalado. Apesar disso, sempre falou em suas cartas a amigos e irmãs como sentia falta do Brasil.
Em 10 de agosto de 1948, nasce seu primeiro filho, Pedro, em Berna na Suiça. [5]. Quando criança Pedro se destacava por sua facilidade de aprendizado, porém na adolescência sua falta de atenção e agitação foram diagnosticados como esquizofrenia. Clarice se sentia de certa forma culpada pela doença do filho, e teve dificuldades para lidar com a situação. [6]
Em 10 de fevereiro de 1953, nasce Paulo, o segundo filho de Clarice e Maury, em Washington, D.C., nos Estados Unidos. [7]
Em 1959 se separou do marido que ficou na Europa e voltou permanentemente ao Rio de Janeiro com seus filhos, morando no Leme. [8] No mesmo ano assina a coluna "Correio feminino - Feira de Utilidades", no jornal carioca Correio da Manhã, sob o pseudônimo de Helen Palmer. No ano seguinte, assume a coluna "Só para mulheres", do Diário da Noite, como ghost-writer da atriz Ilka Soares.
Provoca um incêndio ao dormir com um cigarro acesso em 14 de setembro de 1966, seu quarto fica destruído e a escritora é hospitalizada entre a vida e a morte por três dias. Sua mão direita é quase amputada devido aos ferimentos, e depois de passado o risco de morte, ainda fica hospitalizada por dois meses. [9]
Em 1975 foi convidada a participar do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria, em Cali na Colômbia. Fez uma pequena apresentação na conferência, e falou do seu conto "O ovo e a Galinha", que depois de traduzido para o espanhol fez sucesso entre os participantes. Ao voltar ao Brasil, a viagem de Clarice ganhou ares mitológico, com jornalistas descrevendo (falsas) aparições da autora vestida de preto e coberta de amuletos. Porém, a imagem se formou, dando a Clarice o título de "a grande bruxa da literatura brasileira". Seu próprio amigo Otto Lara Resende disse sobre a obra de Lispector: "não se trata de literatura, mas de bruxaria." [10]
Foi hospitalizada pouco tempo depois da publicação do romance A Hora da Estrela com câncer inoperável no ovário, diagnóstico desconhecido por ela. Faleceu no dia 9 de dezembro de 1977, um dia antes de seu 57° aniversário. Foi enterrada no Cemitério Israelita do Caju, no Rio de Janeiro, em 11 de dezembro. Até a manhã de seu falecimento, mesmo sob sedativos, Clarice ainda ditava frases para a amiga Olga Borelli. [11]
Durante sua vida Clarice teve diversos amigos de destaque como Fernando Sabino, Lúcio Cardoso, Rubem Braga, San Tiago Dantas e Samuel Wainer, entre diversos outros literários e personalidades.

[editar] Obra


Capa da edição original de Paixão Segundo G.H.
Em dezembro de 1943, publicou seu primeiro romance, Perto do coração selvagem. Escrito quando tinha 19 anos, o livro apresenta Joana como protagonista, a qual narra sua história em dois planos: a infância e o início da vida adulta. A literatura brasileira era nesta altura dominada por uma tendência essencialmente regionalista, com personagens contando as dificuldades da realidade social do país na época. Clarice Lispector surpreendeu a crítica com seu romance, seja pela problemática de caráter existencial, completamente inovadora, seja pelo estilo solto, elíptico e fragmentário. Este estilo de escrita se tornou marca característica da autora, como pode ser observado em seus trabalhos subsequentes.
Na época da publicação, muitos associaram o seu estilo literário introspectivo a Virginia Woolf ou James Joyce, embora ela afirme não ter lido nenhum destes autores antes de ter escrito seu romance inaugural. [12]Retrato do Artista quando Jovem, foram sugeridos por Lúcio Cardoso após o livro ter sido escrito. Perto do coração selvagem ganhou o prêmio da Fundação Graça Aranha de melhor romance de estréia, em outubro de 1944.[13] A epígrafe de Joyce e o título, inspirado em citação do livro de Joyce
Em 1946, em uma viagem ao Rio de Janeiro , lança seu segundo livro "O Lustre".
Em 1964 Clarice lança dois livros: A Legião Estrangeira, uma coletânea de contos e o romance A Paixão segundo G.H.. Ambos livros foram publicados pela Editora do Autor, liderada pelos amigos Fernando Sabino e Rubem Braga.
Em 1970, começa a escrever um novo livro com o título de Atrás do pensamento: monólogo com a vida". Mais tarde é renomeado de "Objeto Gritante". Finalmente é lançado em 1973 com o título definitivo de "Água Viva". O livro foi sucesso de crítica e público, ao ponto de o cantor Cazuza o ter lido 111 vezes [14][15].
Durante a década de 1970, após ser demitida do Jornal do Brasil (todos os judeus que trabalhavam na publicação foram demitidos neste período), a autora começa a traduzir obras do francês e do inglês para a Editora Artenova. Entre as obras estão contos de Allan Poe, O Retrato de Dorian Gray de Oscar Wilde, dois romances de Agatha Christie e Entrevista com o Vampiro de Anne Rice. [16]
Em 1974 publico mais dois livros de contos, novamente pela Artenova: "A via crucis do corpo" e "Onde estivestes de noite". A primeira edição deste último foi retirada de circulação porque foi colocado um ponto de interrogação no título, erroneamente. [17]. Já A via crucis levantou polêmica com seu alto caráter sexual, e por não ter sido considerado a altura dos outros trabalho de Clarice. A Revista Veja e o Jornal do Brasil[18] chegaram a chamar a obra de "lixo".
A obra de Clarice ultrapassa qualquer tentativa de classificação. A escritora e filósofa francesa Hélène Cixous vai ao ponto de dizer que há uma literatura brasileira A.C. (Antes da Clarice) e D.C. (Depois da Clarice).
Além de escritora, Clarice foi colunista do Jornal do Brasil, do Correio da Manhã e Diário da Noite. As colunas, que foram publicadas entre as décadas de 60 e 70, eram destinadas ao público feminino, e abordavam assuntos como dicas de beleza, moda e comportamento. Em meados de 1970, Lispector começou a trabalhar no livro Um sopro de vida: pulsações, publicado postumamente. Este livro consiste de uma série de diálogos entre o "autor" e sua criação, Angela Pralini, personagem cujo nome foi emprestado de outro personagem de um conto publicado em Onde estivestes de noite. Esta abordagem fragmentada foi novamente utilizada no seu penúltimo e, talvez, mais famoso romance, A hora da estrela. No romance, Clarice conta a história de Macabéa, uma datilógrafa criada no estado de Alagoas que migra para o Rio de Janeiro e vai morar em uma pensão, tendo sua rotina narrada por um escritor fictício chamado Rodrigo S.M. O livro descreve a pobreza e a marginalização no Brasil, temática que pouco aparece ao longo da sua obra. A história de Macabéa foi publicada poucos meses antes da morte de Clarice.
Em artigo publicado no jornal The New York Times, no dia 11/03/2005, a escritora foi descrita como o equivalente de Kafka na literatura latino-americana. A afirmação foi feita por Gregory Rabassa, tradutor para o inglês de Jorge Amado, Gabriel García Márquez, Mario Vargas Llosa e de Clarice [19]

  Sonhe com o que você quiser.Vá para onde você queira ir.
Seja o que você quer ser, porque você possui
apenas uma vida
e nela só temos uma chance de fazer aquilo que
queremos.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades
para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana.
E
esperança suficiente para fazê-la feliz. "

Clarice Lispector

Fonte : google

Maria

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O coração Bate E A Boca Seca

O coração Bate E A Boca Seca

Sentada na sala,
vejo o mundo afora pela janela! 
Pessoas com olhares de vidros,
Pra onde foi os sentimentos?
Acenderei mais de uma vela!
Sentada na cadeira de madeira,
Sinto aos poucos a boca secando!
O coração  acelerando,
 Entrei no corredor escuro sem fim!
A noite cai!
Caiu junto na  melancolia sem "fim",
Onde eles se esconderam?
A dor machuca fortemente no  peito!
Velas iluminam a casa,
Tudo que sobrou foi seu porta "retrato"
A dor vem como granada,
O desespero toma conta do meu ser!
O céu azul virou uma noite escura!
Sem há presença do tão belo luar!
Volte para casa!
Nosso quarto continua "arrumado"
Para sempre te esperarei !
Nesse quarto frio e escuro nós ainda vamos nos  "amar"
Bebendo vinho,
Há  flor caiu no"sofá"...

Maria

A Meninas E O Corvos

A Menina E O  Corvos

Sentada na lua visualizo a cidade,
As ruas estão vazias e calmas,
Daqui de cima fito a cidade;
Jovens vagando na cidade urbana,
As nuvens de espuma  me faz companhia,
Nessa sociedade só vale "o que você tem",
O céu azul sem fim
Deu sua eternidade pra mim,
Meus olhos se ofusca,
O vento bagunça o cabelo,
Ele enxuga a triste lágrima 
Que insiste rolar no peito,
Nessa cidade urbana viver se tornou uma lacuna,
Pessoas amargas se encontra nessa mediocridade,
Eles são apagados!
E querem roubar meu brilho ,
Por isso na noite me escondo com os corvos,
Passáro negro sombrio,
Com seu bico abaixado ele olha pra mim!
Juntos sonhamos para continuar a viver,
Logo o dia vai alvorecer,
Precisamos nos  "esconder"! 

Maria

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Tu és minha felicidade mórbida

Tu és minha felicidade mórbida

Teu corpo é meu abrigo,
Quando caiu nos teus braços perco a juízo,
Falecerei no delírio do teu corpo paixão! 
Quando tu se afasta de mim a saudade corta como a "navalha",
Preciso do vicio da  luz do teu olhar,
Teus olhos é como o mais belo luar,
 Quando a noite cair nós vamos nos amar!
Já és o refúgio da minha "solidão".
Na minha vida já és a mais bela canção!

Maria

domingo, 19 de junho de 2011

Incendiaste

Incendiaste



Quando tu me beija,
meu corpo estremece,
Os castelos dos sonhos são construidos,
Os ventos vem entoando o cheiro da nova estação...
árvore gélidas és o cenário de um inverno sombrio,
Aves voando no céu azul anil,
Oh minha doce donzela daria minha vida para realizar os sonhos teus,
 Tu já és minha vida!


Maria

sábado, 18 de junho de 2011

Inverno

Inverno



No inverno avisto teu belo olhar,
o céu está nublado,
As casas permanece com portas fechadas,
Crianças jogando bola na rua,
Nos  dois andando no park  de mão dadas,
vejo crianças brincando no lago com Barquinha de papel,
É no inverno que nosso amor nasce como fogo,
Quando tu me toca eu vibro,
Nosso amor é selvagem,
Só tu és meu homem,
A noite cai e nossa cama pega fogo,
És tu moreno que me leva ao delírio!

Maria

O sol ainda brilha

 sol ainda brilha


Há  relva de cinza ficou colorida,
Quando a noite caí,
A lua vai nascer para nos encantar,
O luar guarda o mais belos segredos do meu ser.
Ainda sinto o laje fria bater no meu peito,
Em frente do luar sinto o sabor do  teu beijo ,
Logo eu que tinha medo de me amarrar,
Agora seremos prisioneiros um do outro,
Há flor decidiu viver,
o passado imperfeito ficou para trás,
Serei prisioneiro do palpitar do teu "peito"!

Maria

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Eternidade

Eternidade






O céu ainda está lá,
E você se perdeu no sonho sem fim,
Vejo aves voando no céu azul,
A eternidade que nós separou,
Mas um dia vamos nos reencontrar!
Sonho que você está do meu lado,
Um dia esse pesadelo vai ter que  passar,
Nos perdemos no meio do caminho,
Para sempre você será meu menino,
Noite cuide do meu bem amado,
Não deixe ele para de sonhar,
 Um dia vamos nos reencontrar,
Meu peito chora em silêncio por tanto te amar...
Há clareza do dia  nos entendia!
Oh Deus no  peito do teu povo brota a mais bela rosa...
Sinto o vento soprar,
Há saudade bate no peito,
O peito doí só em pensar em te dizer "adeus"...
Maria

domingo, 12 de junho de 2011

Me perco no seu olhar...

Me perco no seu olhar...
“Doce (de) leite” - Soneto


Quando sinto seu toque congelo,
Você é meu maior pecado,
Como é bom te amar...
Estaremos juntos no hoje e no " sempre",
Me toque com suas mãos macia...
Lá fora a chuva caí,
Dentro nossos quarto nossa prece é se "amar"
Quando você me toca a luz do meu ser começar a brilhar!
A terra é seca,
O teu amor me molha,
Eu fico triste só de pensar em  te perde...
Escuro nosso amor é puro...
maria

No final apodrecemos e viramos comida para os vermes

No final apodrecemos e viramos comida para os vermes

Olho o  céu e visualizo o luar...
Vejo a magia se espalhar pelo ar,
Caminhando sobre as pedras e as flores com espinhos,
Uma lágrima triste preenche minha pele pálida!
Sinto o teu cheiro suave por entre as rosas,
O inverno chegou e com ele sua beleza,
Há noite fria  é companheira da minha solidão,
Vejo espírito circulando no ar,
O que é o homem se não as cinzas?
Apodrecemos e os vermes come nossa carne podre,
para que serve teu orgulho ser humano?
A noite caí e já vou descansar...
Maria


sábado, 11 de junho de 2011

Moreno



Moreno
Noite me de seu luar para iluminar por toda eternidade do infinito,
Garoto quando você se aproxima meu coração dispara,
Há pele se arrepia,
Vivo a sonhar com o aroma do seu beijo,
Nossos olhar se cruza e nasce o desejo,
Moreno  só nos teus braços quero me perde,
Numa noite gélida e estrelada vamos nos encontrar,
Por toda eternidades estaremos entrelaçados para nos amar,
Trago o cigarro e observo a luz do luar,
Fecho os olhos e imagino teus lábios carnudos no meu,
Caío no sono pensando em você....
Não vejo a hora de poder revê-lo novamente,
E navegar nos olhos do teu ser,
Essa paixão encandeia e me alucina,
vem pois tu já é minha sina...
copos-vinho-coracao


Maria

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Curiosidades sobre William Shakespeare

Curiosidades sobre
William Shakespeare
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
William Shakespeare

O Retrato de Chandos; pintura atribuída a John Taylor e com autenticidade desconhecida. National Portrait Gallery, London.
Nascimento26 de Abril de 1564 (baptizado)
Stratford-upon-Avon, Warwickshire, Inglaterra
Morte23 de Abril de 1616
Stratford-upon-Avon, Inglaterra
OcupaçãoDramaturgo e poeta
Principais trabalhosRomeu e Julieta, Hamlet, Sonho de uma Noite de Verão etc.
Gênero literárioTragédia, drama, comédia, poesia, romance
Magnum opusHamlet
William Shakespeare (baptizado em 26 de Abril de 156423 de Abril de 1616)[1] foi um poeta e dramaturgo inglês, tido como o maior escritor do idioma inglês e o mais influente dramaturgo do mundo.[2] É chamado frequentemente de poeta nacional da Inglaterra e de "Bardo do Avon" (ou simplesmente The Bard, "O Bardo"). De suas obras restaram até os dias de hoje 38 peças,[3] 154 sonetos, dois longos poemas narrativos, e diversos outros poemas. Suas peças foram traduzidas para os principais idiomas do globo, e são encenadas mais do que as de qualquer outro dramaturgo.[4] Muitos de seus textos e temas, especialmente os do teatro, permaneceram vivos até aos nossos dias, sendo revisitados com freqüência pelo teatro, televisão, cinema e literatura. Entre suas obras mais conhecidas estão Romeu e Julieta, que se tornou a história de amor por excelência, e Hamlet, que possui uma das frases mais conhecidas da língua inglesa: To be or not to be: that's the question (Ser ou não ser, eis a questão).
Shakespeare nasceu e foi criado em Stratford-upon-Avon. Aos 18 anos, segundo alguns estudiosos, casou-se com Anne Hathaway, que lhe concedeu três filhos: Susanna, e os gêmeos Hamnet e Judith. Entre 1585 e 1592 William começou uma carreira bem-sucedida em Londres como ator, escritor e um dos proprietários da companhia de teatro chamada Lord Chamberlain's Men, mais tarde conhecida como King's Men. Acredita-se que ele tenha retornado a Stratford em torno de 1613, morrendo três anos depois. Restaram poucos registros da vida privada de Shakespeare, e existem muitas especulações sobre assuntos como a sua aparência física, sexualidade, crenças religiosas, e se algumas das obras que lhe são atribuídas teriam sido escritas por outros autores.[5]
Shakespeare produziu a maior parte de sua obra entre 1590 e 1613. Suas primeiras peças eram principalmente comédias e histórias, gêneros que ele levou ao ápice da sofisticação e do talento artístico ao fim do século XVI. A partir de então escreveu apenas tragédias até por volta de 1608, incluindo Hamlet, Rei Lear e Macbeth, consideradas algumas das obras mais importantes na língua inglesa. Nesta sua última fase, escreveu tragicomédias, também conhecidas como romances, e colaborou com outros dramaturgos. Diversas de suas peças foram publicadas, em edições com variados graus de qualidade e precisão, durante sua vida. Em 1623 dois de seus antigos colegas de teatro publicaram o First Folio, uma coletánea de suas obras dramáticas que incluía todas as peças (com a exceção de duas) reconhecidas atualmente como sendo de sua autoria.
Shakespeare foi um poeta e dramaturgo respeitado em sua própria época, mas sua reputação só viria a atingir o nível em que se encontra hoje no século XIX. Os românticos, especialmente, aclamaram a genialidade de Shakespeare, e os vitorianos idolatraram-no como um herói, com uma reverência que George Bernard Shaw chamava de "bardolatria".[6] No século XX sua obra foi adotada e redescoberta repetidamente por novos movimentos, tanto na academia e quanto na performance. Suas peças permanecem extremamente populares hoje em dia , e são estudadas, encenadas e reinterpretadas constantemente, em diversos contextos culturais e políticos, por todo o mundo.

Índice

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[editar] Nome

Embora o mundo o conheça como William Shakespeare, na época de Elizabeth I de Inglaterra a ortografia não era fixa e absoluta, então encontrou-se nos documentos os nomes Shakspere, Shaksper e Shake-speare.

[editar] Vida

[editar] Primeiros anos

Acredita-se que William Shakespeare foi filho de John Shakespeare, um bem-sucedido luveiro e sub-prefeito de Straford (depois comerciante de lãs), vindo de Snitterfield, e Mary Arden, filha afluente de um rico proprietário de terras. Embora a sua data de nascimento seja desconhecida, admite-se a de 23 de Abril de 1564 com base no registro de seu batizado, a 26 do mesmo mês, devido ao costume, à época, de se batizarem as crianças três dias após o nascimento. Shakespeare foi o terceiro filho de uma prole de oito e o mais velho a sobreviver.
Muitos concordam que William foi educado em uma excelente grammar schools da época, um tipo de preparação para a Universidade. No entanto, Park Honan conta, em Shakespeare, uma vida que John foi obrigado a tirá-lo desta escola, quando William deveria ter quinze ou dezesseis anos (algumas fontes citam doze anos). Na década de 1570, John passou a ter um declínio econômico que o impossibilitou junto aos credores e teve um desagradável descenso da sociedade. Acredita-se que, por causa disso, o jovem Shakespeare possuiu uma formação colegial incompleta. Segundo certos biógrafos, Shakespeare precisou trabalhar cedo para ajudar a família, aprendendo, inclusive, a tarefa de esquartejar bois e até abater carneiros.
Em 1582, aos 18 anos de idade, casou-se com Anne Hathaway, uma mulher de 26 anos, que estava grávida. Há fontes que dizem que Shakespeare queria ter uma vida mais favorável ao lado de uma esposa rica. O casal teve uma filha, Susanna, e dois anos depois, os gêmeos Hamnet e Judith.
Após o nascimento dos gêmeos, há pouquíssimos vestígios históricos a respeito de Shakespeare, até que ele é mencionado como parte da cena teatral de Londres em 1592. Devido a isso, estudiosos referem-se aos anos de 1585 a 1592 como os Anos perdidos de Shakespeare.
As tentativas de explicar por onde andou William Shakespeare durante esses seis anos foram o motivo pelo qual surgiram dezenas de anedotas envolvendo o dramaturgo. Nicholagas Rowe, o primeiro biógrafo de Shakespeare, conta que ele fugiu de Stratford para Londres devido a uma acusação envolvendo o assassinato de um veado numa caça furtiva, em propriedade alheia (provavelmente de Thomas Lucy). Outra história do século XVIII é a de que Shakespeare começou uma carreira teatral com os Lord Chamberlains.

[editar] Londres e carreira teatral


O Globe Theatre, com a restauração moderna de .1996
Foi em Londres onde se atribui a Shakespeare seus momentos de maiores oportunidades para destaque. Não se sabe de exato quando Shakespeare começara a escrever, mas alusões contemporâneas e registros de performances mostram que várias de suas peças foram representadas em Londres em 1592. Neste período, o contexto histórico favorecia o desenvolvimento cultural e artístico, pois a Inglaterra vivia os tempos de ouro sob o reinado da rainha Elizabeth I. O teatro deste período, conhecido como teatro elisabetano, foi de grande importância e primor para os ingleses da alta sociedade. Na época, o teatro também era lido, e não apenas assistido e encenado. Havia companhias que compravam obras de autores em voga e depois passavam a vender o repertório às tipografias. As tipografias imprimiam os textos e vendiam a um público leitor que crescia cada vez mais. Isso fazia com que as obras ficassem em domínio público.
Biógrafos sugerem que sua carreira deve ter começado em qualquer momento a partir de meados dos anos 1580. Ao lado do The Globe, haveria um matadouro, onde aprendizes do açougue deveriam trabalhar. Ao chegar em Londres, há uma tradição que diz que Shakespeare não tinha amigos, dinheiro e estava pobre, completamente arruinado. Segundo um biógrafo do século XVIII, ele foi recebido pela companhia, começando num serviço pequeno, e logo fora subindo de cargo, chegando provavelmente à carreira de ator. Há referências que apresentam Shakespeare como um cavalariço. Ele dividiria seu emprego entre tomar conta dos cavalos dos espectadores do teatro, atuar no palco e auxiliar nos bastidores. Segundo Rowe, Shakespeare entrou no teatro como ponto, encarregado de avisar os atores o momento de entrarem em cena. O então cavalariço provavelmente tinha vontade mesmo era de atuar e de escrever.
Seu talento limitante como ator teria o inspirado a conhecer como funcionava o teatro e seu poeta interior foi floreando, floreando, foi lembrando-se dos textos dos mestres dramáticos da escola, e começou a experimentar como seria escrever para teatro. Desde 1594, as peças de Shakespeare foram realizadas apenas pelo Lord Chamberlain's Men. Com a morte de Elizabeth I, em 1603, a companhia passou a atribuir uma patente real ao novo rei, James I da Inglaterra, mudando seu nome para King's Men (Homens do Rei).
Todas as fontes marcam o ano de 1599 como o ano da fundação oficial do Globe Theatre. Fundado por James Burbage, ostentava uma insígnia de Hércules sustentando o globo terrestre. Registros de propriedades, compras, investimentos de Shakespeare o tornou um homem rico. William era sócio do Globe, um edifício que tinha forma octogonal, com abertura no centro. Não existia cortina e, por causa disso, os personagens mortos deveriam ser retirados por soldados, como mostra-se em Hamlet. Inclusive, todos os papéis eram representados pelos homens, sendo os mais jovens os encarregados de fazerem papéis femininos. Em 1597, fontes dizem que ele comprou a segunda maior casa em Stratford, a New Place. De 1601 a 1608, especula-se que ele esteve motivado para escrever Hamlet, Otelo e Macbeth. Em 1613, O Globe Theatre foi destruído pelo fogo. Alguns biógrafos dizem que foi durante a representação da peça Henry VIII.
Shakespeare teria estado um tanto cansado e por esse motivo resolveu se desligar do Globe e voltar para Stratford, onde a família o esperava.

Possível assinatura de Shakespeare.

[editar] Últimos anos e morte

Após 1606-7, Shakespeare escreveu peças menores, que jamais são atribuídas como suas após 1613. Suas últimas três obras foram colaborações, talvez com John Fletcher, que sucedeu-lhe com o cargo de dramaturgo no King's Men. Escreveu a sua última peça, A Tempestade terminada somente em 1613.[7]

Em Stratford, a tumba de Shakespeare.
Então, Rowe foi o primeiro biógrafo a dizer que Shakespeare teria voltado para Stratford algum tempo antes de sua morte; mas a aposentadoria de todo o trabalho era rara naquela época; e Shakespeare continuou a visitar Londres. Em 1612, foi chamado como testemunha em um processo judicial relativo ao casamento de sua filha Susanna. Em março de 1613, comprou uma gatehouse no priorado de Blackfriars; a partir de novembro de 1614, ficou várias semanas em Londres ao lado de seu genro John Hall.
William Shakespeare morreu em 23 de Abril de 1616, mesmo dia de seu aniversário. Susanna havia se casado com um médico, John Hall, em 1607, e Judith tinha se casado com Thomas Quiney, um vinificador, dois meses antes da morte do pai. A morte de Shakespeare envolve mistério ainda hoje. No entanto, é óbvio que existam diversas anedotas. A que mais se propagou é a de que Shakespeare estaria com uma forte febre, causada pela embriaguez. Recebendo a visita de Ben Jonson e de Michael Drayton, Shakespeare bebeu demais e, segundo diversos biógrafos, seu estado se agravou.
Bom amigo, por Jesus, abstém-te
de profanar o corpo aqui enterrado.
Bendito seja o homem que respeite estas pedras,
e maldito o que remover meus ossos.
Epitáfio na tumba de Shakespeare
Admite-se que Shakespeare deixou como herança sua segunda melhor cama para a esposa. Em sua vontade, ele deixou a maior parte de sua propriedade à sua filha mais velha, Susanna. Essa herança intriga biógrafos e estudiosos porque, afinal, como Anne Hathaway aguentaria viver mais ou menos vinte anos cuidando de seus filhos, enquanto Shakespeare fazia fortuna em Londres? O escritor inglês Anthony Burgess tem uma explicação ficcional sobre esse assunto. Em Nada como o Sol, um livro de sua autoria, ele cita Shakespeare espantado em um quarto diante de seu irmão Richard e de sua esposa Anne; estavam nus e abraçados.
Os restos mortais de Shakespeare foram sepultados na igreja da Santíssima Trindade (Holy Trinity Church) em Stratford-upon-Avon. Seu túmulo mostra uma estátua vibrante, em pose de literário, mais vivo do que nunca. A cada ano, na comemoração de seu nascimento, é colocada uma nova pena de ave na mão direita de sua estátua. Acredita-se que Shakespeare temia o costume de sua época, em que provavelmente havia a necessidade de esvaziar as mais antigas sepulturas para abrir espaços à novas e, por isso, há um epitáfio na sua lápide, que anuncia a maldição de quem mover seus ossos.
Após a morte de Shakespeare, a Inglaterra passou por alguns importantes momentos políticos e religiosos. Jaime I morreu em 27 de março de 1625, em Theobalds House, e tão logo sua morte foi anunciada, Carlos I, seu filho com Ana da Dinamarca, assumiu o reinado. É válido lembrar que, com a morte de Elizabeth I, Shakespeare e os demais dramaturgos da época não foram prejudicados. Jaime I, o sucessor da rainha, contribuiu para o florescimento artístico e cultural inglês; era um apaixonado por teatro.
Em 1649, a Câmara dos Comuns cria uma corte para o julgamento de Carlos I. Era a primeira vez que um monarca seria julgado na história da Inglaterra. No dia 29 de janeiro do mesmo ano, Carlos I foi condenado a morte por decapitação. Ele foi decapitado no dia seguinte. Foi enterrado no dia 7 de fevereiro na Capela de St.George do Castelo de Windsor em uma cerimônia privada.
Nota: É bem conhecida a coincidência das datas de morte de dois dos grandes escritores da humanidade, Miguel de Cervantes e William Shakespeare, ambos com data de falecimento em 23 de Abril de 1616). Porém, é importante notar que o Calendário gregoriano já era utilizado na Espanha desde o século XVI, enquanto que na Inglaterra sua adoção somente ocorreu em 1751. Daí, em realidade, Miguel de Cervantes faleceu dez dias antes de William Shakespeare.

[editar] Genealogia


Richard
Shakespeare
?
John
Shakespeare
Mary
Arden
Joan
Shakespeare

1558
Margaret
Shakespeare

1562-1563
Gilbert
Shakespeare

1566-1612
Anne
Shakespeare

1571-1579
Richard
Shakespeare

1574-1613
Edmund
Shakespeare

1580-1607
William
Shakespeare

1564-1616
Anne
Hathaway

1556-1623
Joan Shakespeare
1569-1646
William
Hart
John
Hall

1575-1635
Susanna
Shakespeare

1582-1648
Hamnet
Shakespeare

1585-1596
Judith
Shakespeare

1585-1662
Thomas Quiney
Elizabeth Hall Barnard

[editar] Peças

Os eruditos costumam anotar quatro períodos na carreira de dramaturgia de Shakespeare. Até meados de 1590, escreveu principalmente comédias, influenciado por modelos das peças romanas e italianas. O segundo período iniciou-se aproximadamente em 1595, com a tragédia Romeu e Julieta e terminou com A Tragédia de Júlio César, em 1599. Durante esse tempo, escreveu o que são consideradas suas grandes comédias e histórias. De 1600 a 1608, o que chamam de "período sombrio", Shakespeare escreveu suas mais prestigiadas tragédias: Hamlet, Rei Lear e Macbeth. E de aproximadamente 1608 a 1613, escrevera principalmente tragicomédias e romances.
Os primeiros trabalhos gravados de Shakespeare são Ricardo III' e as três partes de Henry V, escritas em 1590, adiantados durante uma moda para o drama histórico. É difícil datar as primeiras peças de Shakespeare, mas estudiosos de seus textos sugerem que A Megera Domada, A Comédia dos Erros e Titus Andronicus pertencem também ao seu primeiro período. Suas primeiras histórias, parecem dramatizar os resultados destrutivos e fracos ou corruptos do Estado e têm sido interpretadas como uma justificação para as origens da dinastia Tudor. Suas composições foram influenciadas por obras de outros dramaturgos isabelinos, especialmente Thomas Kyd e Christopher Marlowe, pelas tradições do teatro medieval e pelas peças de Sêneca. A Comédia dos Erros também foi baseada em modelos clássicos.
As clássicas comédias de Shakespeare, contendo plots (centro da ação, o núcleo da história) duplos e sequências cênicas de comédia, cederam, em meados de 1590, para uma atmosfera romântica em que se encontram suas maiores comédias. Sonho de uma Noite de Verão é uma mistura de romance espirituoso, fantasia, e envolve também a baixa sociedade. A sagacidade das anotações de Muito Barulho por Nada', a excelente definição da área rural de Como Gostais, e as alegres sequências cênicas de Noite de Reis completam essa sequência de ótimas comédias. Após a peça lírica Ricardo II, escrito quase inteiramente em versículos, Shakespeare introduziu em prosa as histórias depois de 1590, incluindo Henry VI, parte I e II, e Henry V.
Seus personagens tornam-se cada vez mais complexos e alternam entre o cômico e o dramático ou o grave, ou o trágico, expandindo, dessa forma, suas próprias identidades. Esse período entre essas tais alternações começa e termina com duas tragédias: Romeu e Julieta, sem dúvida alguma sua peça mais famosa e a história sobre a adolescência, o amor e a morte; e Júlio César. O período chamado "período trágico" durou de 1600 a 1608, embora durante esse período ele tenha escrito também a "peça cômica" Medida por medida. Muitos críticos acreditam que as maiores tragédias de Shakespeare representam o pico de sua arte. Seu primeiro herói, Hamlet, provavelmente é o personagem shakespeariano mais discutido do que qualquer outro, em especial pela sua frase "Ser ou não ser, eis a questão". Ao contrário do reflexivo e pensativo Hamlet, os heróis das tragédias que se seguiram, em especial Otelo e Rei Lear, são precipitados demais e mais agem do que pensam. Essas precipitações sempre acabam por destruir o herói e frequentemente aqueles que ele ama. Em Otelo, o vilão Iago acaba assassinando sua mulher inocente, por quem era apaixonado. Em Rei Lear, o velho rei comete o erro de abdicar de seus poderes, provocando cenas que levam ao assassinato de sua filha e à tortura e a cegueira do Conde de Glócester. Segundo o crítico Frank Kermode, "a peça não oferece nenhum personagem divino ou bom, e não supre da audiência qualquer tipo de alívio de sua crueldade". Em Macbeth, a mais curta e compactada tragédia shakespeariana, a incontrolável ambição de Macbeth e sua esposa, Lady Macbeth, de assassinar o rei legítimo e usurpar seu trono, até à própria culpa de ambos diante deste ato, faz com que os dois se destruam. Portanto, Hamlet seria seu personagem talvez mais admirado. Hamlet reflete antes da ação em si, é inteligente, perceptivo, observador, profundamente proprietário de uma grande sabedoria diante dos fatos. Suas últimas e grandes tragédias, Antônio e Cleópatra e Coriolano contêm algumas das melhores poesias de Shakespeare e foram consideradas as tragédias de maior êxito pelo poeta e crítico T.S. Eliot.
No seu último período, Shakespeare centrou-se na tragicomédia e no romance, completando suas três mais importantes peças dessa fase: Cimbelino, Conto de Inverno e A Tempestade, e também Péricles, príncipe de Tiro. Menos sombrias do que as tragédias, essas quatro peças revelam um tom mais grave da comédia que costumavam produzir na década de 1590, mas suas personagens terminavam com reconciliação e o perdão de seus erros. Certos comentadores vêem essa mudança de estilo como uma forma de visão da vida mais serena por parte de Shakespeare. Shakespeare colaborou com mais dois trabalhos, Henry VIII e Dois parentes nobres, provavelmente com John Fletcher.

[editar] Performances

Ainda não está claro para as companhias as datas exatas de quando Shakespeare escreveu suas primeiras peças. O título da página da edição de 1594 de Titus Andronicus revela que a peça havia sido encenada por três diferentes companhias. Após a peste negra de 1592-3, as peças shakespearianas foram realizadas por sua própria empresa no The Theatre e no The Curtain, em Shoreditch. As multidões londrinas foram ver a primeira parte de Henrique IV. Depois de uma disputa com o caseiro, o teatro foi desmantelado e a madeira usada para a construção do Globe Theatre, a primeira casa de teatro construída por atores para atores. A maioria das peças shakespearianas pós-1599 foram escritas para o Globe, incluindo Hamlet, Otelo e Rei Lear.
Quando a Lord Chamberlain's Men mudou seu nome para King's Men, em 1603, eles entraram com uma relação especial com o novo rei, James I. Embora as performances realizadas são díspares, o King's Men realizou sete peças shakespearianas perante à corte, entre 1 de novembro de 1604 e 31 de outubro de 1605, incluindo duas performances de O mercador de Veneza. Depois de 1608, eles a realizaram no teatro Blackfriars Theatre. A mudança interior, combinada com a moda jacobina de aprimorar a montagem dos palcos e cenários, permitiu com que Shakespeare pudesse introduzir uma fase com dispositivos e recursos mais elaborados. Em Cibelino, por exemplo, "Júpiter desce em trovão e relâmpagos, sentado em uma águia e lança um raio".
Os atores da empresa de Shakespeare incluem o famoso Richard Burbage, William Kempe, Henry Condell e John Heminges. Burbage desempenhou um papel de liderança em muitas performances das peças de Shakespeare, incluindo Richard III, Hamlet, Otelo e Rei Lear. O popular ator cômico Will Kempe encenou o agente Peter em Romeu e Julieta e também encenou em Muito barulho por nada. Kempe fora substituído na virada do século XVI por Robert Armin, que desempenhou papéis como a de Touchstone em Como Gostais e os palhaços no Rei Lear. Sabe-se que em 1613, Sir Henry Wotton encenou Henry VIII e foi nessa encenação que o Globe foi devorado por um incêndio causado por um canhão. Imagina-se que Shakespeare, já retirado em Stratford-on-Avon, retornou para auxiliar na recuperação do prédio.

[editar] Imortalidade

Em 1623, John Heminges e Henry Condell, dois amigos de Shakespeare no King's Men, publicaram uma compilação póstuma das obras teatrais de Shakespeare, conhecida como First Folio. Contém 36 textos, sendo que 18 impressos pela primeira vez. Não há evidências de que Shakespeare tenha aprovado essa edição, que o First Folio define como "stol'n and surreptitious copies". No entanto, é nele em que se encontram um material extenso e rico do trabalho de Shakespeare.
As peças shakespearianas são peculiares, complexas, misteriosas e com um fundo psicológico espantoso. Uma das qualidades do trabalho de Shakespeare foi justamente sua capacidade de individualizar todos seus personagens, fazendo com que cada um se tornasse facilmente identificado. Shakespeare também era excêntrico e se adaptava a gêneros diferentes. Trabalhando com o sombrio e com o divertido ou cômico, Shakespeare conseguiu chegar perto da unanimidade.
Diversos filósofos e psicanalistas estudaram as obras de Shakespeare e a maioria encontrou uma riqueza psicológica e existencial. Entre eles, Arthur Schopenhauer, Freud e Goethe são os que mais se destacam. No Brasil, Machado de Assis foi muito influenciado pelo dramaturgo. Diversas fontes alegam que Bentinho, de Dom Casmurro, seja a versão tropical de Otelo. A revolta dos canjicas, em O Alienista, é provavelmente uma outra versão da revolta fracassada do Jack Cage, descrita em Henrique IV. Na introdução de A Cartomante, Assis utiliza a frase "há mais coisas entre o céu e a terra do que supõe vossa vã filosofia", frase que pode ser encontrada em Hamlet.

[editar] Poemas

Em 1593 e 1594, quando os teatros foram fechados por causa da peste, Shakespeare publicou dois poemas eróticos, hoje conhecidos como Vênus e Adônis e O Estupro de Lucrécia. Ele os dedica a Henry Wriothesley, o que fez com que houvesse várias especulações a respeito dessa dedicatória, fato esse que veremos mais tarde. Em Vênus e Adônis, um inocente Adônis rejeita os avanços sexuais de Vênus (mitologia); enquanto que o segundo poema descreve a virtuosa esposa Lucrécia que é violada sexualmente. Ambos os poemas, influenciados pela obra Metamorfoses, do poeta latino Ovídio, demonstram a culpa e a confusão moral que resultam numa determinada volúpia descontrolada. Ambos tornaram-se populares e foram diversas vezes republicados durante a vida de Shakespeare. Uma terceira narrativa poética, A Lover's Complaint, em que uma jovem lamenta sua sedução por um persuasivo homem que a cortejou, fora impresso na primeira edição do Sonetos em 1609. A maioria dos estudiosos hoje em dia aceitam que fora Shakespeare quem realmente escreveu o soneto A Lover's Complaint. Os críticos consideram que suas qualidades são finas e dirigidas por efeitos.

[editar] Sonetos

Publicado em 1609, a obra Sonetos foi o último trabalho publicado de Shakespeare sem fins dramáticos. Os estudiosos não estão certos de quando cada um dos 154 sonetos da obra foram compostos, mas evidências sugerem que Shakespeare as escreveu durante toda sua carreira para leitores particulares.
Ainda fica incerto se estes números todos representam pessoas reais, ou se abordam a vida particular de Shakespeare, embora Wordsworth acredite que os sonetos abriram suas emoções. A edição de 1609 foi dedicada a "Mr. WH", creditado como o único procriados dos poemas. Não se sabe se isso foi escrito por Shakespeare ou pelo seu editor Thomas Thorpe, cuja sigla aparece no pé da página da dedicação; nem se sabe quem foi Mr. WH, apesar de inúmeras teorias terem surgido a respeito.
Os críticos elogiam os sonetos e comentam que são uma profunda meditação sobre a natureza do amor, a paixão sexual, a procriação, a morte e o tempo.

[editar] Especulações quanto à sua identidade

Alguns estudiosos e pesquisadores acreditam na hipótese de que Shakespeare não seja realmente o autor das próprias obras, discutindo a questão da identidade de Shakespeare. [carece de fontes?]

[editar] Principais obras

[editar] Comédias

[editar] Tragédias

[editar] Dramas históricos

[editar] Ver também

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Notas e referências

  1. As datas seguem o calendário juliano, usado na Inglaterra durante a vida de Shakespeare. No calendário gregoriano, adotado nos países católicos em 1582, Shakespeare morreu no dia 3 de maio (Schoenbaum 1987, xv).
  2. Greenblatt 2005, 11; Bevington 2002, 1–3; Wells 1997, 399.
  3. O número exato ainda é desconhecido; ver colaborações de Shakespeare e obras apócrifas de Shakespeare para maiores detalhes.
  4. Craig 2003, 3.
  5. Shapiro 2005, xvii–xviii; Schoenbaum 1991, 41, 66, 397–98, 402, 409; Taylor 1990, 145, 210–23, 261–5.
  6. Bertolini 1993, 119.
  7. Barton, Anne, ed. 1968. The Tempest (New Penguin Shakespeare Series) Nova York: Penguin.

[editar] Bibliografia

  • Bertolini, John Anthony (1993), Shaw and Other Playwrights, Pennsylvania: Pennsylvania State University Press, ISBN 027100908X 
  • Craig, Leon Harold (2003), Of Philosophers and Kings: Political Philosophy in Shakespeare's "Macbeth" and "King Lear", Toronto: University of Toronto Press, ISBN 0802086055 
  • Taylor, Gary (1990), Reinventing Shakespeare: A Cultural History from the Restoration to the Present, London: Hogarth Press, ISBN 0701208880 

[editar] Ligações externas


Um dia você aprende que
Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"
William Shakespeare 
Fonte:Google
Maria