sábado, 26 de fevereiro de 2011

A sombra de um coração !


A sombra de um coração !



Sinto uma leve brisa acariciar meu rosto,
Lembro-me do teu toque,
A dor invade meu peito,
Ao lembrar do teu beijo
Ainda sinto seu doce aroma impregnado em mim ,
Assim vou me perdendo por mundos escuros dentro de mim mesma,
Vagando nas ruas só vejo pessoas vazias,
Manipuladas por uma sociedade medíocre ,
Como se fosse fantoches,
Assim vou me apegando aos túmulos de solidão,
Anjos mortos solitários  são os que me fazem verdadeira companhia,
Seguindo na morbidez de um ser triste,
Meu mundo assim se  vai caindo em pedaços!
Hoje sou apenas “a sombra de um coração”,
3:20 da manhã, 5 de Novembro de 2009
Meu coração ali se rompeu!
As nuvens não tem mais lágrimas do que eu.




Maria

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Delírio

A noite cai, fecho os olhos
Minha mente está confusa
E nada percebo,
Ao meu redor os
Pedaços de espelho
Estão manchados com
O sangue das minhas mãos.
Poemas inacabados estão sobre a mesa
Misturando-se com cartas que antes escrevi
Antes; de decidir partir...
Porque tanto descaso?
Percebo o fracasso
Presente em mim
E o medo ainda me cerca.
Não tenho forças para levantar
Quero ficar aqui
E que as chamas
Queimem meu corpo
Devagar. 

(Raquel Santos)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Adeus.


Há algum tempo  decidi morrer
Você disse que não suportaria,
Que morreria também...
Mas eu não queria isso,
Sua alma me assombrando
Por toda eternidade,
Eu queria paz,
Ir sem culpas,
Livrar-me de tantas angustias.
Nada poderia me impedir
O próximo passo
Seria deixar o sangue correr
E se esvair...
E o que você acharia quando me encontrasse
Morta, o corpo vazio no chão
Essa cena comoveria o seu coração?
Mas é claro que não!
Estou de frente para o espelho
Ao meu redor a chama da vela
Balança com a brisa
Que vem da janela
As lágrimas são inevitáveis
Sinto o pulsar em minhas veias
O punhal está em minhas mãos
Talvez fosse melhor um golpe rápido
No coração...
Aperto com força a lâmina afiada
Sinto o sangue viscoso escorrer devagar
Penso na maneira mais fácil
De sumir desse lugar.
E logo,nada ouço,nada sinto...
Minha respiração começa sumir
Minhas pernas falham,
De joelhos caio
Sem em nada mais pensar.
Adeus!


(Por Raquel Santos )