Anjo sangrento
Observando o mundo lá fora,
Minha pobre alma da gritos de dor,
Como poderia esquecer de ti,
Oh doce criança?
Da vida só levaste dor,
Há luz do dia nem te alcançou,
Há sombra da noite foi seu desamor,
O luar nem o luto nunca deixou,
Flutuando nessa imensidão de tristeza,
Vejo vultos a me espreitar,
Vestes brancas em círculos há dançar,
Um dia caminharemos de mãos dadas na escuridão,
Anjo sangrento não se esqueça do meu amor,
És tão lindo como há mas bela flor,
Para sempre serei um eterno sonhador,
Serei como uma doce donzela,
Que espera seu amado reencontrar,
Nas noites sombrias entoou cânticos de ninar ,
Há linha da vida foi cortada na imensidão,
Em cacos se tornou o meu coração,
Lágrimas queima mas que brasa,
Há saudade na noite me abraça,
No seu túmulo alastra flores ao chão...
Assim o pobre poeta morre de desilusão
Maria
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