Solidão

Solidão

Eis-me aqui sozinha,

Pensamentos mórbidos invade a mente,

O escuro que está dentro do meu peito,

Nem um amigo para me da consolo,

Meus anjos jaz  todos mortos,

Os sonhos  se tornaram cinzas,

Perdi a inocência desde menina,

O amor secou,

Nem um alivio para camuflar a dor,

O céu desbotou,

O cheiro das orquídeas,

Espalhada pelo caminho se  esvaem,

Há noite  caí,

Feridas abertas,

Sangue pelo chão,

Lamentos por uma ilusão,

O amor não grita mas que a razão!

Maria

Versos

Versos


†As lagrimas que cai dos meus olhos,

São como imensidão do oceano,

Cheia de pureza e dor ,

Sentimentos avulsos sufocantes,

Na  paisagem  avisto árvores tortas,

Tudo se tornou um vazio sem fim,

Noites caladas,

 Me perdi  em ilusões e delírios,

Para cair no abismo,

Não foi nada difícil,

Há rosa murchou,

E perdeu o seu perfume,

Mesmo longe do seu amor,

Não estou imune

Morro em cada verso que escrevo,

Por esse amor padeço,

Pensamentos me ensinaram  a rimar,

Há única certeza que tenho,

É Que meu destino,

Para sempre é lhe amar,

Devaneios da minha existência,

O tempo roga paciência,

No escuro me perdi,

Desse amor não consigo fugir! †

Maria

Anjo sangrento

Anjo sangrento

Observando o mundo lá fora,

Minha pobre alma da gritos de dor,

Como poderia esquecer de ti,

Oh doce criança?

Da vida só levaste dor,

Há luz do dia nem te alcançou,

Há sombra da noite foi seu desamor,

O luar nem o luto nunca  deixou,

Flutuando nessa imensidão de tristeza,

Vejo vultos a me espreitar,

Vestes brancas em círculos há dançar,

Um dia caminharemos de mãos dadas na escuridão,

Anjo sangrento não se esqueça do meu amor,

És tão lindo como há mas  bela flor,

Para sempre serei um eterno sonhador,

Serei como uma doce donzela,

Que  espera seu amado reencontrar,

Nas noites sombrias entoou cânticos de ninar ,

Há linha da vida foi cortada na imensidão,

Em cacos se tornou o meu coração,

Lágrimas queima mas que  brasa,

Há saudade na noite me abraça,

No seu túmulo alastra flores ao chão...

Assim o pobre poeta morre de desilusão

Maria

Anjo

Anjo


Quando a luz do sol se esconde,
Nasce a escuridão,
Aroma cemiterial,
Surge no vento impetuoso,
Cheiro de flores mortas invade o ambiente,
Somos anjos com asas quebrada,
Com coração em cacos,
Por culpa de uma sociedade mediócre,
Toque-me com teu doce beijo anjo da noite,
Me faça esquecer o mal que nos fizeram,
Guia-me para luz onde posso achar um descanso,
Numa noite de luar,
Em teus braços quero me entregar,
No infinito está nosso leito,
A magia se transforma,
Quando lhe beijo,
Nos teus lábios me perco,
Assim nasce o desejo,
Uma taça de vinho vamos degustar,
Nos teus braços adormeço... 



Maria